segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

EDUCAÇÂO: Percepção de que educação brasileira melhorou é maior entre menos favorecidos

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta segunda-feira (28), mostra que para quase metade (48,7%) dos brasileiros a educação no País melhorou. O levantamento revela ainda que entre os grupos menos favorecidos, como os de menor renda e escolaridade, a percepção é de que houve sim melhoras significativas quanto à qualidade de ensino nos últimos anos. 
Enquanto entre os que ganham até dois salários mínimos 49,5% dos entrevistados responderam que as condições hoje são melhores e apenas 19,3% acreditam que houve uma deterioração do ensino, entre os que ganham acima de 20 salários mínimos o percentual de quem aponta uma piora sobe para 29,3% e os que dizem que houve uma melhora baixa para 46,7%, um índice ainda superior aos 43,4% observados entre os que recebem entre dez e 20 vezes o piso. 
Dos 2.773 entrevistados, 27,3% avaliam que não houve mudanças na qualidade do ensino e quase um quarto (24,2%) acredita que o sistema piorou. 
Segundo o coordenador de Educação do Ipea, Paulo Corbucci, a percepção da melhora é maior não apenas entre os que ganham menos e os negros, mas também entre quem vivem nas três regiões onde, historicamente, se concentram os piores indicadores educacionais do País: Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 
“Nos últimos anos, os grupos menos favorecidos, como, por exemplo, os de renda mais baixa, tiveram uma melhora no acesso à educação, com melhores condições de ensino. Isso, obviamente, se reflete na percepção que essas pessoas têm em relação à qualidade”, afirmou Corbucci, citando a ampliação do acesso à educação básica e à superior, além da implementação de ações afirmativas, como a do sistema de cotas para o ingresso de negros na faculdade. 
Embora a maioria dos entrevistados de todas as cinco regiões considerem que o nível de ensino melhorou nos últimos anos, no caso das regiões Sul e Sudeste a quantidade de pessoas que dizem ter havido uma melhora (respectivamente, 42,9% e 40%) é menor do que as que consideraram que a educação continua igual ou piorou. Nas outras três regiões, o percentual dos que consideram que o ensino melhorou ultrapassou os 54%, com destaque para a Região Centro-Oeste (62,9%). 
A percepção da população é reforçada, em parte, em números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), sistema de avaliação que já havia apontado para a evolução positiva nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Fruto, possivelmente, da ampliação de investimentos. 
“Nas regiões Sul e Sudeste, onde os níveis de Educação já eram mais elevados, a possibilidade de melhora é menor. Já nas regiões onde essas condições eram mais precárias, a [percepção] da melhora é maior”, afirma Corbucci, não descartando a possibilidade de, conforme aponta o estudo, “estar havendo uma estagnação ou diminuição do ritmo de avanço da qualidade da educação em regiões onde os índices, apesar de melhores, ainda são inferiores aos patamares internacionais”. 
Já quando considerado o quesito cor ou raça dos entrevistados, as avaliações de entrevistados negros e pardos são mais positivas (50,9% de melhorou e 22,2% de piorou) que as dos brancos (46,4% e 26,6%, respectivamente). A percepção sobre a qualidade da educação também varia de acordo com a escolaridade dos entrevistados. Para 35,4% dos que têm nível superior completo ou pós-graduação, a educação piorou. Já entre aqueles que estudaram só até os últimos anos do ensino fundamental (5ª a 8ª séries ou 6º a 9º anos), apenas 21,4% têm a mesma opinião.

Avaliação revela diferenças regionais 
O Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips), usado para fazer o levantamento, foi desenvolvido pelo Ipea para captar a opinião da população sobre políticas e serviços públicos em diversas áreas. Essa metodologia revela a variação entre as regiões do País. O Sudeste registrou o maior percentual de avaliações negativas: 36,1% acreditam que a educação piorou, enquanto no Nordeste esse grupo representa apenas 14% da população. No Centro-Oeste, 62,9% acham que a oferta melhorou – maior índice de respostas positivas. 
A percepção sobre a qualidade da educação também varia de acordo com a renda e a escolaridade dos entrevistados. Para 35,4% dos que têm nível superior completo ou pós-graduação, a educação piorou. No grupo daqueles que estudaram só até os últimos anos do ensino fundamental (5ª a 8ª série ou 6º a 9º ano), apenas 21,4% têm a mesma opinião. 
Entre os que ganham de dez a 20 salários mínimos, verificou-se o maior percentual de respostas negativas: 34,2% acreditam que o ensino está pior. Na população com renda mensal de até dois salários mínimos, 19,3% têm essa percepção. 
Segundo o estudo, “o nível de conhecimento das mulheres sobre os temas avaliados foi aproximadamente 10 pontos percentuais maior que o verificado entre os homens”. Essa diferença, aponta o Ipea, pode ser explicada “pelo fato de as mães estarem mais atentas à vida escolar dos filhos” do que outros membros da família.


Merenda Escolar: Qualidade comprovada por pais e alunos de Altinópolis.

A escola deve buscar ser um formador de hábitos saudáveis, em parceria com a família, que também desempenha papel fundamental, e as merendas escolares de Altinópolis se apresentaram muito bem com estas características para tal formação. A intervenção para uma alimentação saudável é constante e diariamente as crianças comem frutas, verduras e legumes.
Os alimentos oferecidos nas escolas compõem cardápios balanceados e superam e muito a média de necessidades nutricional recomendada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e as crianças adoram.

Tudo é preparado na Cozinha Piloto da cidade, que é de onde são distribuídas as refeições as escolas. Diariamente são oferecidas cinco refeições, sendo café da manhã, lanche da manhã (fruta), almoço, café da tarde e até Jantar para os alunos de período integral.

Período da Manhã: No café da manhã é oferecido pão com margarina e leite de qualidade A com achocolatado (açúcar mascavo). Entre o café da manhã e o almoço, as crianças comem frutas como, Maça, Banana, Melancia, Melão, Mamão, goiaba entre outras, seguindo as frutas da época.

A hora do almoço: arroz, feijão, uma carne (frango, peixe, vaca, porco) e uma salada ou um legume.
Foi introduzido este ano a soja em grão, onde foram preparadas farofas e saladas.

Período da Tarde: Lanche da Tarde com frutas ou pães, roscas, (canjicada, arroz doce- mantendo a tradição) bolos, ou roscas e bolachas e Jantar (sopa variada)

Números da Merenda Escolar em Altinópolis
São servidos:
200 kg carne (Boi, Frango, Porco, peixe) / Dia
30Kg arroz / Dia
20 Kg Feijão / Dia
300 Kg Legumes e verduras / Dia
200 kg de frutas / Dia
320 litros de leite / Dia
4000 pães / Dia

Na Cozinha Piloto:
20 Merendeiras/Cozinheiras
03 Padeiros
01 Nutricionista
01 Faxineira
01 motorista
02 Entregadores

Nas Escolas:
Alunos atendidos: 3150

Cada criança recebe até seis refeições/dia (período integral)

Além das escolas municipais, recebem também a merenda do município a APAE, Hospital e a ASCALT. E escola estadual Professor Antônio Barreiros.


  Nutricionista
Para atender todas as unidades da rede municipal com tantas variedades e com uma alimentação atrativa e balanceada, tudo é acompanhado e coordenado pela nutricionista Leandra Alvarez de Paiva Alves. Leandra orienta as compras e preparações dos alimentos e  junto com as cozinheiras e merendeiras elaboram os cardápios de acordo com a aceitação e necessidades nutricionais das crianças.
“Este ano introduzimos alimentos funcionais como a soja e aveia. A introdução destes na merenda é um importante aliado no auxilio à redução de gordura e colesterol,já que estes valores  vem aumentando  de forma crescente em todo o mundo“ disse Leandra.
Nutricionista Leandra.


As comidas são preparadas com muito carinho pelas cozinheiras e colocadas em panelas térmicas para que cheguem quentinhas nas escolas e as saladas são lavadas e picadas e temperadas na hora que em que serão servidas.

Os alimentos servidos diariamente são todos frescos. As verduras, legumes e carnes são recebidos três vezes por semana na cozinha, o leite é recebido diariamente, o pão, arroz, feijão as carnes, tudo é preparado pelas cozinheiras no dia em que serão consumidos.

Cozinheira Sandra Mara Martins.
A cozinheira da Cozinha Piloto Sandra Mara Martins Rufino garante que “As crianças e os pais podem ficarem tranquilos quanto à comida deles na escola. Tudo que a gente faz aqui é com muito carinho, como se fosse para nosso filho, com muito amor. E a gente convida os pais a conhecer nossa cozinha, será um prazer recebê-los aqui.”

 
Merendeiras
 
As merendeiras são agentes fundamentais em todo o processo da alimentação escolar. O sabor, o aspecto visual e a textura dependem da forma como o alimento é preparado e interferem na aceitação dos alunos. Por isso, em Altinópolis, elas sempre estão atentas a estes aspectos e ainda educam as crianças na hora da refeição, ensinando a comer de boca fechada, a não desperdiçar e mastigar bem a comida.
A Merendeira do Lactário e Berçário da Creche Emirena, Maria Isabel Ribeiro de Limaexplica que “para os bebes é uma merenda diferente, a gente dá a sopa de letrinha, o mingau de aveia, a fruta sempre amassadinha. A gente trata muito bem deles aqui. A alimentação dos bebes é caprichada”.
BEBÊ ENZO


A Merendeira da Creche Emirena, Izaldina da Silva (Tia Dininha) diz que “ todos os dias tem o café da manhã com pão e leite, as 9h00 é a fruta, ou é melão, banana, maçã, mexerica, depois é servido o almoço, e para o maternal é servido uma mamadeira logo depois do almoço, as 13h30 a gente começa a servir o lanche da tarde que é um pão ou uma bolachinha, e as 15h30 é a janta que é uma sopa.”  


A importância da de uma boa alimentação na vida escolar da criança.

Professor Getúlio.
O Professor da Pré Escola Rural da Faz. Esperança Getúlio Edervaldo de Souza fala que “ para criança ficar bem na escola, se desenvolver bem é muito importante a criança tem que ter uma boa alimentação, e isso aqui na escola é importantíssimo.”

A Diretora da EMEIS Rurais, Maria Izabel Sacchetto também ressalta que “ A criança bem alimentada vai aprender melhor, vai ter mais animo para estudar, vai compreender melhor . Na escola as crianças aprendem a comer de forma saudável. A forma que é preparada a comida incentiva as crianças a comerem os legumes e as verduras que tem diariamente na merenda deles”.

O que dizem os pais?

Elisandra Cristina F. A. de Souza – Mãe do aluno Vicente da Creche Emirena

ELISANDRA e o filho Vicente.
“ Eu acompanho meu filho na escola e a merenda aqui é bem nutritiva. Aqui as crianças tem todos os tipos de alimentos que elas precisam, principalmente para esta fase de crescimento deles. As vezes as crianças vem até sem comer pra escola porque a mãe manda tranqüila pois elas sabem que aqui na escola as crianças serão bem alimentadas.”


E as crianças, o que acham da merenda? Afinal são elas que a consomem diariamente.


Ana Beatriz.
Ana Beatriz Bonato Calegario – 05 Anos Aluna da Escola Rural da Fazenda Esperança
“ Todo dia de manhã a gente toma leite e come pão, e de vez em quando a gente come até rosquinha e bolo. Eu dou nota 11”

ANA LAURA
Ana Laura dos Santos Maminhaque – 05 Anos Aluna Creche Emirena
“ Eu tô de barriga cheia porque eu comi arroz, feijão, carne e alface. E o que eu mais gosto de comer na escola é Maça, banana e a goiaba.”

ARTHUR
Artur lemos Ferreira Souza – 05 anos, Aluno da Creche Emirena
“ Todos os dias eu como tudo na minha casa e aqui na escola e o que mais gosto é da carne, do peixe e do tomate.”

Vicente Pinheiro de Souza – 04 anos, Aluno da Creche Emirena
“O que eu mais gosto de comer na escola é arroz,carne,banana e maçã. Abacaxi e Abacate eu não gosto.”

Matéria, fotos e vídeo produzidos por Rodrigo Martins. 

olá galera, sejam "Bem Vindos" ao tudo e mais 1 pouco!!!